domingo, 28 de fevereiro de 2010
Enquanto a queda das lagrimas...
Pobre garoto choroso, mesmo ele decorado seus pesares, se negava o direito de sentir pena de si, e ficou anos sem derramar uma única lágrima. Tinha motivos de sobra para isso, mas tinha o dom de achar uma distração quando preciso. As vezes suas vontades não eram tão fortes quanto deviam, e por muito pouco conseguia junto delas vencer a batalha contra seu apego e decepção Para aqueles mais sensíveis um único momento de alegria pode acarretar numa devastadora destruição, e era essa destruição a mais presente.
Aquele garoto choroso, que sempre andou em passos silenciosos, distantes, não sonhava, dormia apenas por cansaço acordava por conveniência, comia, as vezes não comia apenas engolia. Passava despercebido, e mesmo alguns o observando nunca tentaram decifra-lo, e era isso o mais triste.
"É extraordinariamente fácil mudar a historia dele, eu posso, eu o faço. O que não consigo encontrar é um motivo pra fazer isso. Já que ele sim tinha motivo pra ser assim, choroso, distante... Tinha motivos pra camuflar seu passos, se manter invisível, só não acho motivos pra deixa-lo viver, ele também não acha então irei mata-lo."
Enquanto ele respira, sua respiração se mostra mais suave que sua alma, mais leve. Ele faz o teste! Corre em direção ao nada, mas este diferente do que se pode encontrar em um garoto choroso, corre o mais rápido que pode, lembra das mais dolorosas lembranças, junta todas as lágrimas que pode, seus olhos tão carregados e pesados quanto a dor que cada lágrima , seu cabelo se move com o vento, e se joga em um abismo profundo.
Durante a queda se sente leve, derrama seus temores, suas magoas, sua leveza, se envolve em se pranto sereno, enquanto a queda se prolonga, não pensa em alivio nem paz só no vento que soprava, dessa vez em seu favor. Prestes a chegar ao solo sorri levemente e morre sem sofrer. Não morre por inteiro, só a parte mais pesada e que por mais suave que ele foce, sempre estava lá a quele tanto, só pra dizer que estava. Falar para ele no instante mais critico; “Pare agora, e pense no pior!”.Ele mudou, e no dia seguinte quando vê o fruto de sua suavidade vê que se não sofreu, foi pelas lagrimas que no momento da dor apararam sua queda, e aliviaram sua seu peso!
E no momento da mudança, teve a certeza de que se sofreu ou sofre hoje, ontem ou amanha! Sofre por ter feito a escolha certa, e não deixou que seu sofrimento o tomasse por inteiro. Mesmo não negando o triste fato que o sofrimento faz parte de tudo que ele é! E que isso não anula todo o resto.
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*-*
ResponderExcluirlindo post!tô seguindo...bjs!
ResponderExcluirAh!ganhei um selo Prêmio dardos e indiquei o seu como um dos meus favoritos...passa lá depois pra conferir o post e pegar seu selo...bjinhos!
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