segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Detalhes.


Se encontraram em um dia qualquer, para ambos, ambos não apreciavam o dia. Totalmente diferentes em pequenos e discretos detalhes, esses mesmos detalhes que sozinhos podem ser totalmente insignificantes, mas juntos são essenciais para se determinar uma personalidade. Assim como eles seus detalhes eram únicos, mas nem sempre proveitosos, aqueles detalhes em excesso que chagam a ser irritantes.

No dia 20 e alguma coisa de um ano bissexto...

Ela vivia como se estivesse parada, esperando o sol se por vulgar até em sua respiração, ela adorava ser assim "vulgar" só por enganar e decepcionar, vivia como se sonhasse e tudo que fazia, fazia por achar que não passava de um sonho e que acordaria em breve, controlava sua vida como um, assim nas primeiras palavras ouvidas, já se decepcionava multidões evitando desperdício de tempo e até de palavras, deixava o tempo passar, desperdiçava o máximo possível, era só isso que fazia em sua vida, pois temia ter de fazer mais. Porem dentro desse imenso desperdício conseguia saber de uma vida por algumas frases apenas, poucas palavras bastavam para que ela pegasse no ar detalhes, aqueles que é preciso anos para reparar.
Ouvia os sonhos, os traumas, felicidades e angustias, em uma curta frase de vinte palavras, quase sempre interrompia as pessoas na palavra numero quinze por dispensar repetitivos e cansativos detalhes.
Ele, uma figura singular, um autentico megalomaníaco, tolo, apagava os vários livros que leu em um simples olhar inconveniente, sua essência era de uma criança mimada e mal educada como se uma opinião fosse um brinquedo velho que ele não brincava a anos, e quando alguém dizia o contrario de seu pensamento, fazia escândalos absurdos mesmo sem averiguar se essa opinião era certa ou errada, como se tivessem roubado seu brinquedo.
Era um homem também cheio de detalhes, fascinantes até se vistos em quantidade e ordem certa, mas como os detalhes gritavam mais do que seu conjunto, era quase que impossível vê-los como belos, pobre homem. Para a desventura dos dois, se encontraram de um jeito brusco e desagradável, ela indo para casa e ele apenas vagando pela mesma rua, no principio a vulgaridade daquela garota com um jeito misterioso sagas chamou a atenção dele que em seu "saber supremo" a analisou por completo e se enganou profundamente, pobre homem, a viu totalmente superficial e indefesa, precisando apenas de entendimento, uma pobre alma capas de grandes coisas mais em seu egoísmo mor sabia que a imagem que fazia dela nada mais era do que um desejo de ter uma coisa a se dedicar, então a "coitada" coisa que ela não tinha nada lhe pareceu a opção mais agradável. Ela no principio, percebendo as carências do rapas, até pensou em aproveitar do pobre, mas viu por sua conversa e excesso de informações que ele só lhe traria problemas, então depois de meia hora de conversa totalmente intelectual, digamos que chata e repetitiva, onde as palavras especificas escolhidas com cuidado só ajudavam e reforçavam explicitas intenções e expectativas do rapas. Decidiu por influencia da sua imensa percepção abrir seus olhos e poupa-lo de maiores demonstrações indignas de carência, começou a analisar os detalhes mais profundamente, não havia prestado muita atenção no começo, por isso teve que induzi-lo a repetir mais ainda o que já tinha falado, e tirou suas conclusões.
Realmente não havia nada de proveitoso, e acabou com aquela tortura de um jeito tão brusco quanto o começo dela, assim pode retornar a sua vida repetitiva e cheia de detalhes!

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